Passa sem sempre ter compasso
Ou com ele, o preço é o mesmo
Mesmificando tudo que é massa
O prazo continua e o passo aperta
Amassa o que não importa e
Mesmo que importasse
A porta está fechando
No eixo descompensado
Do tempo sem tempero
Nas têmporas tensas do urbano
Que pulsam
Sem termos de ternura
Parando no meio da rua
Para virar o próximo enterro
E ainda chove na pele crua
E a chuva não passa
Até que a poça o engula.
O tempo aponta para a ponte
De pedra
Que perde mais um Pedro
Que não depende mais
Do tempo
De seu relógio parado
Mas agora
Já é passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sinta-se à vontade para participar do blog com fotos ou crônicas sobre a cidade de São Paulo! Envie sua colaboração para editoramalabar@gmail.com e aguarde sua moderação e postagem!