terça-feira, 19 de outubro de 2010

Como viver é muito complicado, preparamos este manual de instruções pra você‏:

Guia prático das coisas simples da vida 
- se for viver leia antes -
Coletivo Cronópio estréia peça inspirada em Cortázar que trata o cotidiano com humor e sensibilidade

Como levantar da cama em dias nublados? Como tomar café com leite? Como despedir-se? Como chorar? Para quem acha que viver é muito complicado, o Coletivo Cronópio preparou um bem-humorado e poético manual de instruções. A montagem leva o nome de “(instruções para compor uma peça) - Se for viver, leia antes.” e fará sua reestréia no dia 9 de outubro no Teatro Maquinaria, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, e ficará em cartaz até dia 31 de outubro.

O espaço Maquinaria é um espaço aberto por um grupo de teatro de pesquisa, o Teatro de Narradores, e fica localizado na Rua Treze de Maio, área conhecida por suas cantinas italianas e por seus teatros. No mesmo quarteirão funcionam outros dois novos espaços de grupos teatrais, o Teatro da Vertigem e o Teatro de Elevador Panorâmico, os espaços dos Fofos Encenam e do Uzina Uzona, além dos teatros convencionais da região - que dão uma cara nova ao bairro e à cena teatral paulistana.

O espetáculo, que já fez temporada no Teatro Arthur Azevedo e no Teatro Alfredo Mesquita no ano passado, é dirigida por Alice Nogueira, com texto inspirado na “História de Cronópios e de Famas”, do escritor argentino Julio Cortázar. Ao compor um manual de instruções para enfrentar a vida, a peça transita entre o sublime e o ridículo da trajetória do ser humano, para proporcionar momentos de emoção e riso intensos, na interpretação dos atores Lucas Bêda, Marcela Bannitz e Verônica Gentilin.

O roteiro foi desenvolvido no curso de direção teatral da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), sob o olhar e com a participação de artistas que valorizam o caráter investigativo da linguagem cênica, buscando sempre os limites da arte e o novo. Dessa experiência nasceu também o Coletivo Cronópio, como uma companhia de artistas que compartilham o interesse de investigar a linguagem cênica, trabalhando o processo colaborativo.


































Por Renata Melleu Cione

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