quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Avenida Paulista e adidas Originals Skateboarding

A partir de meados de 2008, depois da reforma das calçadas da Avenida Paulista que passaram a ser constituídas por blocos de concreto em um nível único, liso e antiderrapante e sem qualquer tipo de interferência como degraus, buracos e desníveis, caminhar por ela tornou-se um hábito agradável para muitos amantes desta avenida e estes estão acostumado a se deparar com várias sessões de skatistas. 
Em junho de 2010, era comum observar que algumas dessas sessões eram filmadas e não era para qualquer coisa. A adidas Originals Skateboarding criou o movimento Destroy & Create com o objetivo de unir o Homem e a Arquitetura em São Paulo. 
Com 2 vídeos mostrando o making of + o vídeo oficial, a marca retrata a cultura e o ambiente paulistano tendo a direção de  Gabriel Sândalo.
Para seguirem estas ações, acompanhem pelo facebook http://www.facebook.com/Destroyandcreate 
ou a página destroyandcreate2010.tumblr.com 


Segue os links abaixo do making of 1 e 2 e o vídeo oficial. Enjoy!!


http://www.youtube.com/watch?v=VdQb5cdss-E


http://www.youtube.com/watch?v=6mUpnO5BnT0&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=gV0PG7SHZQE


por Mayra França

Teatro por Andressa J. Silva

Cats ---> até Domingo!!!



Vale a pena conferir.



Circo dos Sonhos

Um Show de Circo
Um espetáculo morno, colorido e diferente de tudo que você já viu !!



As Garotas do 111
Até  02/10/2010

A comédia relata o dia a dia de três garotas que dividem uma quitinete.
Uma é garota de programa, outra, telefonista, e a terceira, empregada doméstica.


Casal TPM
Até 31 de Outubro

A peça mostra os conflitos de um casal de classe média que tenta desesperadamente salvar o casamento. (Comédia)

 

Rua 25 de Março por Andressa J. Silva

25/09/2010

Cinema por Andressa.

Para quem curte uma salinha escura e uma pipoquinha ... aqui vão as estréias:

Parque Ibirapuera

Lazer garantido na Babilônia Paulistana
fotos by Meliane Koike








  

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um Pouco do Urbano - por Renata Melleu

Grafitando muros, andei por minha cidade, reparando em qualquer rachadura em chãos e paredes que ilustrariam alguma nova figura da minha criatividade.
A criatividade que me fervilhava ontem, fazendo cócegas, me fazendo rir e ter vontade de chorar.
Todas aquela gravuras em cinza, preto, vermelho e vida, me mancharam a tela da cabeça bloqueada e logo o pincel, como as idéias, fluiu.
Fiz isso em boa companhia, me sujei de tinta, de cimento e de sujeira de cidade.
Me sujei de risada de amigo, de mentes compartilhando a mesma onda virtual de sensibilidade. Me sujei de um pouco de urbano.
Humano.
Logo, uma idéia fracassada pela chuva e pela preguiça, idéia com chances de estragar algum dia por capricho, idéia de visitar à Pinacoteca, foi surpreendida e se convenceu em Masp... E deste ainda, frustrado e fechado nas segundas, veio um Grande Sesi e nos atraiu para seu ventre compulsivo e sem doenças.
Estarrecedor.
Algo me petrificara por duas horas, sem parar de gostar das companhias e frases cabíveis ou não.
Saímos satisfeitos e estranhamente, saímos para jantar.
Todos falavam a mesma língua da qual dificilmente, frequentadores daquela enorme Paulista, conseguiriam ouvir e sair pensando sozinhos sobre o assunto alheio... Eu tenho essa mania, por acaso.
Percebi, não somente ontem, como há muito tempo, que as pessoas, em sua maioria não se interessam pela vida. Existe uma falta de compromisso com o amor próprio, onde pessoas vivem cercadas de outras, conhecidas ou não, pensando e gesticulando sobre hábitos e cotidianos estranhos a elas. Não encontrei pessoas interessadas na auto-análise silenciosa de um dia de cidade, tampouco pessoas conversando sobre música ou arte e até mesmo política com um mínimo de base concreta. Estranho imaginar que se vive egoístamente sem conseguir olhar-se como um ser vivo não dependente de nada além de comida, sono, água e idéias.
Mas o texto de hoje não deve ser algo muito deprimente ou complexo, só pretendo salpicar gotículas de realidade vivenciada, num dia chuvoso, de grafite vivo, em concreto vivo de idéias vivas.
Vivos como aquela sujeira que ainda não saiu da minha roupa.
Vida, como aquela que fingimos idealizar, fingimos atingir, mas continuamos à margem dela.
Não quero me mexer, falar ou comer, para provar que estou viva.
Pretendo, como ontem, nas víceras da arte audiovisual, como as cores, mesmo que em chuva, viver.